O assunto de hoje é sobre uma palavra muito utilizada em licenciamento de marcas: ROYALTY. Você sabe o que são os royalties, que tanto se fala ao negociar um contrato de licenciamento?
O conceito de royalties vem do inglês Royal, que significa aquilo que pertence ao Rei. Em português é traduzido como regalia ou privilégio. Em licenciamento de marcas utilizamos o termo para definir o montante que a marca irá receber pela concessão da sua propriedade para um terceiro produzir e comercializar produtos ou até mesmo serviços.
E como funciona o Royalty?
Os royalties podem ser uma porcentagem sobre o valor comercializado dos produtos e/ou serviços, ou, até mesmo um valor fixo pelo uso da propriedade por um período determinado.
E na prática, como funciona?
Sempre que me fazem essa pergunta eu lembro do Thiago Nigro. Se não entendeu, ouça a minha participação no podcast dele nesse link.
Na prática funciona da seguinte forma:
Suponha que uma marca cede sua propriedade para uma indústria produzir e comercializar produtos. Uma porcentagem das vendas destes produtos deve ser pagar para a marca. Por exemplo, a indústria comercializou R$100.000,00 em produtos e os royalties são de 10%. Ou seja: a marca receberá R$10.000,00 em royalties.
Em outros casos o valor dos royalties pode ser fixo. Usemos como exemplo quando uma marca cede sua propriedade para uma empresa de serviço fazer festas de aniversário com o tema da marca em questão. A marca irá cobrar um valor fixo toda vez que essa empresa de serviço fizer uma festa, independentemente do valor que a empresa cobrar para realizar a festa.
São diversos exemplos e tipos de cobrança, tudo é negociável e não existe uma regra fixa. O que existe são boas práticas no mercado de licenciamento que servem como modelo para as negociações.
Ficou fácil de entender o que são royalties? Espero que sim!
Qualquer dúvida estamos a disposição para ajudar.
Aqui você pode acessar um vídeo no YouTube que trata sobre o tema.
