Quem viveu a juventude nos anos 80 aos anos 2000 no Brasil, certamente foi impactado pela onda do surf e do skate, que emergiu da Califórnia e reverberou pelo planeta. Marcas de nicho como a Hang Loose, Billabong, Santa Cruz, Vans, Lost e MCD, tornaram-se objetos de desejo por simbolizarem atitude, liberdade e um estilo de vida à margem das regras. As camisetas oversized, os tênis coloridos, as pranchas e skates estilizados não eram apenas roupas e acessórios; eram declarações pessoais, uma forma de se posicionar.
Mas qual foi a origem desse movimento?
No final dos anos 80 e início dos anos 90, a cultura do surf e do skate começou a florescer como uma forma de expressão rebelde e autêntica. Os jovens viam nas manobras radicais e nas ondas perfeitas, uma maneira de desafiar as normas da sociedade. O pertencimento a essa comunidade não era restrito apenas àqueles que praticavam os esportes, mas a qualquer um que se identificasse com a estética e abraçasse o manifesto.

A Ascensão do Streetwear
De carona com os esportes ganharam força as marcas de streetwear que souberam transpor com maestria as collabs com artistas gráficos, antes restritas aos shapes, para peças de vestuário e adesivos (se você é da época certamente contava com uma pequena coleção particular em sua porta, janela ou caderno).

Mas é claro que pensando em mercado não dá pra deixar de fora um fator fundamental para a popularização do movimento: os atletas.
Do underground para os holofotes
Antes estrelas restritas ao underground, figuras icônicas como Tony Alva, Steve Caballero, Kelly Slater e, é claro, Tony Hawk, pularam para a frente das capas das revistas ostentando com orgulho as marcas de seus patrocinadores e abriram o caminho para que fenômenos globais da nova geração – como os nossos Gabriel Medina, Italo Ferreira, Rayssa Leal e Pedro Barros – ajudassem a pavimentar ainda mais a cultura a ponto de alcançar o há pouco tempo impensável: transformar ambos os esportes, skate e surf em modalidades olímpicas praticadas em cada canto do globo.

Atentos aos bons ventos
Não são só os esportes que se modernizaram, as marcas também estão atentas às novas tendências e buscando formas de se posicionar em um mercado cada vez mais concorrido. A solução que muitas estão buscando é se conectarem às suas raízes e elevar aquele mesmo DNA das colaborações do passado a um degrau ainda mais estratégico: com outras empresas.
Um bom exemplo é a MCD, que lançou recentemente uma coleção em collab com a Warner inspirada em grandes clássicos do terror e fez barulho com mais de 24 produtos que voaram das prateleiras.

Ampliando horizontes com o licenciamento
Chegou a hora de ampliar o público e cativar a base de fãs com novas experiências. O caminho para isso você já sabe: é o licenciamento de marcas. O modelo torna possível não apenas a materialização de coleções exclusivas que atravessam fronteiras para beber da popularidade de outros segmentos como o entretenimento, como também permite a conexão com indústrias capazes de ampliar o leque de produtos sem desviar a marca do seu core operacional.
O futuro já chegou, mas pode ficar tranquilo que você está muito bem posicionado(a) para acompanhar as novidades acompanhando os conteúdos que postamos aqui no Bora.
Aloha e #boralicenciar