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Quem realmente ganha no licenciamento?

Sou um confesso apaixonado por licenciamento de marcas — e não é só pelo retorno financeiro que ele proporciona. O que realmente me encanta são as inúmeras oportunidades que uma marca tem de engajar com seu público por meio dessa estratégia.

Quando um cliente busca por um item licenciado, ele não está adquirindo apenas um produto. Ele compra um conceito, um estilo de vida, um valor emocional que está intrinsecamente ligado àquela marca.

Mas quais marcas têm potencial para o licenciamento?

Se fizermos uma busca no INPI, encontraremos inúmeras marcas registradas. Mas a pergunta que vale ouro é: quais dessas marcas despertam desejo? Quais são realmente atrativas ao ponto de alguém querer carregar seu símbolo em um produto?

Licenciar, no sentido estrito, qualquer marca pode. Mas para que o licenciamento funcione, é preciso que a marca tenha relevância, seja aspiracional e conte uma boa história. Não é de se espantar, portanto, que empresas invistam milhões todos os anos para consolidar suas marcas e criar esse valor intangível.

O caso do esporte: paixão que vale bilhões

Um bom exemplo é o universo do esporte. Pense nas grandes equipes e atletas: são marcas que valem muito dinheiro e impactam legiões de fãs. Uma marca consolidada abre portas para diversas possibilidades — e o licenciamento é uma das mais eficazes para se aproximar ainda mais do torcedor.

Produtos licenciados estreitando os laços com os fãs (Fotos: Cancha FC)

Através de empresas licenciadas, a marca amplia sua presença, conquista novos espaços, aumenta sua visibilidade e, de quebra, gera novas receitas.

Os dois lados da moeda

E não é só a marca que sai ganhando. A empresa licenciada, que passa a produzir e comercializar produtos ou serviços estampando aquela marca, também colhe muitos frutos. Ao se associar a uma marca forte, ela “se apropria” do público fiel daquela marca, muitas vezes alcançando consumidores que antes estariam fora do seu radar.

Além disso, muitas marcas oferecem suporte com ações de marketing direto, campanhas publicitárias e incentivos nos pontos de venda, reforçando o posicionamento e impulsionando as vendas.

Mas afinal, quem ganha com isso?

Peraí: quer dizer que o licenciamento beneficia tanto a marca quanto a licenciada? Exatamente!

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A marca amplia sua participação e exposição no mercado, ao mesmo tempo em que recebe royalties. Já a empresa licenciada ganha respaldo para penetrar em novos canais de venda e elevar seu faturamento.

Não existe fórmula mágica, mas sim parcerias estratégicas

Como se vê, o licenciamento traz muitas vantagens. No entanto, não existe uma receita pronta para dizer qual tipo de licenciamento será mais vantajoso para a sua marca ou para o seu negócio. O fundamental é construir parcerias sólidas, pautadas pela confiança, que tragam benefícios reais e duradouros para ambos os lados.

Licenciar não é apenas uma forma de monetizar. É uma estratégia poderosa para fortalecer o relacionamento com o consumidor, criar novas experiências e, sobretudo, consolidar a marca no coração do público.

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