Parou no tempo quem ainda opera sob a lógica de que as marcas esportivas dialogam apenas com sua base de torcedores e que o negócio se limita à venda de camisas, souvenires e ingressos.
A categoria transcendeu o jogo
Borraram-se as fronteiras entre campo, arquibancada, rua e rede social. E graças ao poder do licenciamento, ostentar um escudo ou símbolo de um clube fala menos sobre resultados em campo e mais sobre identidade, pertencimento e estilo de vida.

E o reflexo está nos números
Segundo o Global Licensing Industry Study 2025, publicado pela Licensing International, as propriedades esportivas já representam 11,1% do faturamento mundial do setor ou cerca de US$ 40 bilhões em 2024, crescendo no mesmo ritmo do mercado geral (+3,6%).
Mais do que uma categoria, o esporte tornou-se uma plataforma viva de licenciamento e um ecossistema em expansão que conecta emoção, consumo e cultura em escala global.
O novo momento do licenciamento esportivo
A transformação é profunda e multidimensional:
- Clubes e ligas deixam de ser entidades esportivas para se tornarem marcas no sentido mais amplo, com territórios de expressão próprios;
- Atletas assumem o papel de marcas de suporte, personagens de narrativas e embaixadores de propósito;
- Arenas evoluem para ecossistemas de conteúdo, capazes de gerar mídia, experiências e produtos simultaneamente;
- Fãs e torcedores tornam-se porta-vozes com alcance global, amplificando o poder das marcas que amam nas redes sociais e nos canais digitais.
O licenciamento, antes restrito ao produto, agora atua como ferramenta estratégica de construção de comunidade e cultura.

E os eventos são um termômetro da virada
A Brand Licensing Europe (BLE), que acontece anualmente em Londres, reforça essa virada de chave.
Na edição de 2025, o evento ampliou de forma expressiva o espaço dedicado ao esporte, consolidando o pavilhão The Sports Zone como uma das áreas mais dinâmicas da feira.
O espaço reuniu gigantes do futebol europeu e torneios icônicos como o Ballon d’Or, Rugby World Cup, Champions League e Tour de France.
O setor automotivo também marcou presença com nomes como 24h Le Mans, Oracle Red Bull Racing, Lotus e BRM.
E para simbolizar a convergência definitiva entre esporte, entretenimento e cultura pop, a parceria Erve x LOTTO levou à feira uma quadra oficial de pickleball, onde personagens como Peppa Pig, Mr. Bean e Bluey participaram de ativações conjuntas: uma cena que resume perfeitamente o momento atual do esporte como meio, não mais como fim.

A onda está crescendo e vai chegar mais forte aqui
Como profissional de marketing apaixonado por experiências e projetos menos óbvios, é impossível não se perguntar até onde esse movimento pode nos levar.
Se o licenciamento esportivo já deixou de ser apenas um braço de negócio para se tornar uma linguagem de cultura e comportamento, o futuro próximo exigirá cada vez mais visão estratégica, criatividade e coragem para explorar novas arenas — físicas, digitais ou simbólicas.
E você, está bem posicionado?
O Brasil, como você bem sabe, respira esporte e a chegada de outras modalidades e ligas como a NFL reforçam o quanto somos estratégicos dentro do cenário global. Nossa participação expressiva nas redes e canais digitais também reforçam esse protagonismo e jogam a bola para o campo de profissionais e indústrias, que precisam estar preparados para as oportunidades que virão.
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O melhor jeito para dominar as bases é através do conhecimento qualificado. Pensando nisso estruturamos a ‘Fórmula do Licenciamento’, que reúne os conhecimentos necessários para que você comece com o pé direito. Acesse por aqui e nos vemos lá!