CASE DESTRA


Cliente: Kopenhagen
Marcas: Manchester City & Paris Saint-Germain
Segmento: Alimentos
Ano de lançamento: 2025
Uma jogada perfeita
Como a Kopenhagen marcou um golaço se unindo a dois grandes clubes europeus para fazer barulho na páscoa.

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Uma paixão milenar
Poucos produtos são tão onipresentes nas prateleiras ao redor do mundo quanto o chocolate.
Dizem os historiadores que as primeiras receitas surgiram há mais de 4000 anos com algumas tribos da Mesoamérica, que tinham por costume transformar o Cacau em uma bebida utilizada em rituais.
As grandes navegações fizeram com que chegasse à Europa, onde se tornou um item altamente cobiçado pela aristocracia, a quem permaneceu restrito por séculos e com pequena escala de produção manual.

O cenário só mudou a partir do início do século 19, com a eclosão da Revolução Industrial. As prensas a vapor possibilitaram a produção em massa e a extração do cacau em pó a partir da manteiga de cacau. O insumo misturado a outros ingredientes fez nascer as famosas barras.
A versão moderna, que nasceu na Europa e se popularizou em cada canto do globo deu origem a um mercado que movimenta hoje cerca de U$ 114,2bi e com projeção de bater na casa dos U$145,3bi até o ano de 2029, segundo dados da Mordor Intelligence.
O mercado brasileiro do chocolate
Das mãos de um francês as primeiras sementes de cacau chegaram a Brasil como presente a um fazendeiro no sul da Bahia, em 1746.
De lá passou-se mais de um século até a inauguração da primeira fábrica nacional, em Porto Alegre no ano de 1891, em um movimento seguido por outras empresas que ajudaram a estabelecer ao longo das décadas seguintes a indústria nacional.
Hoje são cerca de U$ 3,4bi movimentados por ano, com expectativa de que atinja patamar de U$ 4,15bi em 2029 — uma média de crescimento anual na casa dos 4,22%, também conforme apontado em pesquisa da Mordor Intelligence.
Fonte: Verified Market Reports
Um fenômeno chamado páscoa
Não é segredo que um dos grandes puxadores de resultado desse mercado é a páscoa e seus tradicionais ovos de chocolate, popularizados a partir da década de 40.
Inicialmente com um aspecto mais popular, o produto passou por evoluções ao longo dos últimos anos e, graças ao posicionamento de empresas como a Kopenhagen, ganhou destaque nas prateleiras de produtos premium, deixando as gôndolas dos supermercados para protagonizar campanhas em lojas próprias e no e-commerce, que segundo pesquisa da revista Veja alcançou um crescimento de 138% em comparação ao ano anterior.
Os chocolates e o ovo de páscoa também passaram a cumprir cada vez mais o papel de presente, se distanciando da categoria de alimentos e expandindo em muito o leque de público dos tradicionais produtos mais voltados ao mercado infantil.
Dentro das linhas das lojas já há uma variedade de submarcas poderosas, mas para trabalhar com experiências inusitadas cada vez mais elas têm lançado mão de uma estratégia que movimenta fartas cifras ao redor do mundo: o licenciamento de marcas.
Licenciamento de marcas no mercado de alimentos
As parcerias comerciais entre marcas, ou collabs, estão se tornando uma tendência global.
Enquanto antes as empresas buscavam reforçar sua marca com ações isoladas, hoje elas se unem com outras marcas influentes, de setores como entretenimento e esportes, para alcançar comunidades de fãs ávidos por produtos e experiências relacionados a seus clubes, séries ou celebridades favoritas.
O mercado de alimentos não fica de fora. Segundo dados da Liga de Licenciamento de Marcas (LIMA), em 2023, o segmento movimentou cerca de 20 bilhões de dólares mundialmente. Esse valor sinaliza um movimento crescente de cases de sucesso, que agora dominam as prateleiras e as redes sociais.

A collab Kopenhagen e Friends é um exemplo de como uma marca pode furar a bolha e atingir fãs em outro nicho.
O Brasil acompanha a curva ascendente graças ao trabalho de empresas como a Kopenhagen, que descobriram no licenciamento de marcas um forte aliado para o impulsionamento do engajamento e das vendas.
Kopenhagen: quase um século, mas sem deixar de inovar.

Fundada em 1928 pelos imigrantes letões Anna e David Kopenhagen, a marca nasceu na cozinha da casa da família em São Paulo, com destaque para o marzipan, doce europeu feito de amêndoas e açúcar. Em menos de um ano, o sabor conquistou os paulistanos, levando à abertura da primeira loja no centro de São Paulo.
Em 1943, inaugurou sua primeira fábrica no Itaim-Bibi, permitindo produção em escala industrial e ampliando seu catálogo com produtos como a bala de leite, Nhá Benta, Lajotinha e Língua de Gato.
Nos anos 1970, a marca passou a ter cafeterias nas lojas, criando um ambiente acolhedor e convidativo que combina a sofisticação dos chocolates com a experiência de um café premium. Esse modelo de cafeterias não apenas oferece uma seleção exclusiva de cafés e chocolates, mas também proporciona um espaço de convivência, onde os consumidores podem desfrutar de momentos de lazer ou reunir amigos e familiares.

Na década de 1980, a Kopenhagen iniciou o sistema de franquias, chegando a mais de cem pontos pelo país. Em 2020, a marca foi adquirida pela Advent International, que atualmente administra mais de mil lojas, consolidando a Kopenhagen como um ícone de sabor e tradição.
Mas como há sempre espaço para inovar, uma das grandes apostas da marca é se unir a outros nomes fortes de outros segmentos para o lançamento de coleções exclusivas. E não há comunidade de fãs mais apaixonada que a do futebol.
Grandes clubes, grandes holofotes.

No futebol europeu moderno, é impossível ignorar dois gigantes: PSG e Manchester City.
Apesar de suas histórias e origens distintas, ambos compartilham um trunfo valioso: uma base de fãs global. Essa característica impulsiona suas marcas e gera cifras significativas em produtos licenciados que ultrapassam fronteiras, graças ao desempenho em campo, estrelas midiáticas e presença massiva nas redes sociais.
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A Kopenhagen entendeu esse potencial e desenvolveu uma linha exclusiva de ovos de páscoa para atender à expressiva base de admiradores dos dois aqui no Brasil.
Trazendo como brinde uma mini-bola, a marca garante que a sua influência perdure para muito além da data, eleva a experiência de consumo e trabalhe com uma lógica de “coleção”, onde o cliente acaba elevando o ticket para contar com todos os produtos da linha.

A estratégia ganha reforço pelo fato de que ambas as equipes contam e contaram com atletas brasileiros icônicos em seu plantel. Enquanto o City tem como símbolos o goleiro Éderson e a nova geração representada por Savinho, o PSG que já contou com todo o peso midiático de Neymar hoje segue com o capitão Marquinhos e a promessa Beraldo.
Isso mostra que a escolha dos clubes não foi aleatória e que a marca enxerga na parceria uma possibilidade de capitalizar a atenção não só do peso das marcas dos próprios clubes, mas de personalidades de alcance global.

Maricy Gattai Porto
“Buscamos criar uma ação que estreitasse o vínculo entre os times e nossos consumidores, e entendemos que tanto o PSG quanto o Manchester City têm uma forte conexão com o público brasileiro, pois abrigam grandes ídolos do nosso futebol”
Sucesso de vendas, nas redes e na mídia.
O licenciamento de marcas vai além de apenas impulsionar vendas. O verdadeiro sucesso de um projeto é medido também pela habilidade dos produtos em capturar a atenção da mídia e em gerar engajamento nas redes sociais, como demonstrado pelo caso da Kopenhagen.
O sucesso da Kopenhagen pode ser o seu.
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